segunda-feira, 11 de maio de 2009

Nick Hornby




Não consigo gostar pouco das coisas. Ou eu amo ou odeio. E um dos meus amores é Nick Hornby. Fui conhecê-lo depois de velha. O primeiro contato com sua obra foi o filme Alta Fidelidade, que na época eu nem soube quem estava por trás disso. O primeiro livro que li foi Slam (eu disse que já era velha) e depois disso todo um novo universo se abriu pra mim!
Queria ler logo tudo de vez, mas tenho medo de acabar e eu cair num vazio literário angustiante. Então vou poupando seus títulos, revezando com outras coisitas. Já pensei em ler um antigo somente quando ele lançar um novo, mas me achei dura demais comigo mesma, vivo fazendo promessas e coisas do tipo, não quero ter mais uma regra.
Depois de me deliciar com Slam, Alta Fidelidade, Um grande garoto, Uma longa queda e pedaços de 31 canções e Como ser Legal (eu também guardo farelos!) decidi me entregar ao Frenesi Polissilábico, na esperança em conversar com meu ídolo, dividir experiências, ouvir suas indicações (juro que às vezes tenho vontade de ligar pra ele!). Por volta da página 50 descubro que li exatamente 2,37 % das obras que ele cita no livro e graças a Deus (e ao próprio Nick Hornby) não me sinto uma idiota. Leio como uma adolescente aprecia cada palavra que sai da boca de um namorado mais velho, encantada, mesmo quando não se entende bulhufa do que ele diz.
Estou conseguindo colher alguns livros pra minha lista desse ano, já tenho 17 e tem espaço para 24( sim, eu leio bem devagar). Contando que estamos em maio, vai sobrar muita coisa no meu criado mudo. Se algum dos 2,2 leitores desse blog se interessar.... deixa pra lá. Acho difícil alguém querer saber minha opinião sobre algum livro, depois de ter me declarado ridiculamente crua nesse quesito. Não consigo terminar mais da metade dos livros que começo, especialmente quando chegam por indicação (mas abandono sem peso na consciência) e por favor, continuem indicando!
Os últimos que abandonei foram: A Cabana, Ensaio sobre a cegueira, A Menina que roubava livros, e outra menina que fazia alguma outra coisa. Ok. Não fui feliz nas escolhas (que me perdoe Saramago, mas não era “meu momento”), todos foram indicações de pessoas que garantiam que eu iria amar.

Enfim...

Leiam Nick Hornby!

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu acho livro, assim como música, uma coisa muito complicada de indicar porque pra vc gostar de um livro é preciso haver conexão, né? Então, como nosso querido ídolo explica, não precisa ficar angustiada e leia só o que te dê prazer! Eu leio!
BEIJO AMEI SEU POST.

A casa da Paulete disse...

Tive isso de comprar e querer ler todas as obras de uma vez só com MILAN KUNDERA...Indico de todo coração ...A insustentável leveza do ser, por favor, faça essa boa ação para si mesma...mas antes, como preparativo, leia A idade da razão... depois de velha nosso gosto vai se refinando. Talvez antes você não entenderia, ou não valorizasse tanto Nick Hornby.
Vou ler também...boa troca